“Ditabranda”, não!
(Breve poesia de indignação contra a opinião redigida pela Folha de São Paulo a respeito da época da Ditadura Militar no Brasil; fato que tomei conhecimento no dia 05/04/2009.)
1.
Não escarneça do sofrimento alheio,
Ao menos tenha compaixão dos que sofreram;
Não eram crianças brincando no recreio,
Foram vidas que injustamente morreram!
2.
Vítimas sim, de monstruosa ditadura!
De um Brasil cuja Liberdade inexistia!
Perseguição de ferozes verdugos não combina com brandura!
Tão pouco o sangue inocente que escorria!
3.
Afinal, brandura é sinônimo de paz,
Coisa que não existe no ato bruto,
Que levou à morte muitos filhos e pais,
Deixando muitos dos seus em luto!
4.
“Ditabranda” é palavra que não existe,
Existe apenas como zombaria
Sobre a real Ditadura que mui persiste
Na memória de cada um que outrora afligia!
5.
Lembre-se do passado da nossa História;
É ele que faz nascer uma nação
Que deve preservar a sua memória,
Fazendo de cada um o seu consciente cidadão!