NO VALE QUE NADA VALE
A Mina da Alegria;
o Rio doce; e Mariana.
Que naquele Vale
era a Fonte da Alacridade;
de um Rio, que já foi Doce.
Foi vislumbrado
o Realismo Fantástico...
Em diversos sonhos;
no sorriso noturno;
na literatura e na sombra diurna.
Num Vale, que nada vale.
Onde, Têmis e Dice,
não foram invocadas;
tão pouco lembradas...
Em um horizonte alarmante.
Samarco deixa um marco, amargo.
uma pintura abstrata,
com morfologia alterada;
sem fauna; sem flora;
são desaparecidos e fenecidos.
Ateia-se ao horizonte:
uma imensa Pluma Marrom.
Quando voa, passa; passando, choca;
chocando mata, sangra e chora.
A grande massa, ainda, é de manobra!