NO VALE QUE NADA VALE

A Mina da Alegria;

o Rio doce; e Mariana.

Que naquele Vale

era a Fonte da Alacridade;

de um Rio, que já foi Doce.

Foi vislumbrado

o Realismo Fantástico...

Em diversos sonhos;

no sorriso noturno;

na literatura e na sombra diurna.

Num Vale, que nada vale.

Onde, Têmis e Dice,

não foram invocadas;

tão pouco lembradas...

Em um horizonte alarmante.

Samarco deixa um marco, amargo.

uma pintura abstrata,

com morfologia alterada;

sem fauna; sem flora;

são desaparecidos e fenecidos.

Ateia-se ao horizonte:

uma imensa Pluma Marrom.

Quando voa, passa; passando, choca;

chocando mata, sangra e chora.

A grande massa, ainda, é de manobra!

Diego Moreira
Enviado por Diego Moreira em 29/12/2015
Reeditado em 29/12/2015
Código do texto: T5493830
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