Tão certo como o poder

Nunca estive lá
Mas sei de todos esses
Detalhes, desde onde há
Até onde não há; meses,
Dos quais não pude saber...

São pinturas com craquelê,
Disse o curador, pintores
Sem cuidado, gente demodê
Que esqueceu das dores
Do grande vasto ser...

Na realidade não se acha
Mais esse exemplar, esgotou.
E a prateleira da vida racha
Com peso do livro que roubou
Toda a cena da livraria a trazer...

Que traga a vontade
De esquecer os selos, a coleção
Inteira, da bondade,
Nos amigos, em eleição
Do próximo político cego pelo poder...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 27/06/2016
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