De que serve?

De que se servem
Para engolir, em seco,
E crer no seu dever,
Toda essa porcaria
Que chamam civilização?

Servem de bucha de canhão,
Quando muito, servem
De desculpa “para alemão”
Barbarizar e foder com tudo.
Não é assim?

Servem de remédio
Para a letargia das
Classes remediadas,
Que sabem e veem,
Mas nada fazem, não é?

Hoje, ontem, sempre,
Houve, há e haverá
quem mate e morra
pela glória, pela influência,
Pelo poder, pelo dinheiro...

Mas de que serve?