Mata

Tanta mata, floresta,
Mata tanta, gente.
É vida, mas é morte,
Ao mesmo tempo...

Esse mote já vem
Desde muito longe,
Matando gente
Que mata o tempo...

Matador que mata...
Dor de quem
Poderia ter matado
A necessidade...

Morreu nas lutas
Da mata como
Chico Mendes,
Morto na mata...

Mato que mata...
Desmata toda
A mata, que implora
Não me mate, não...

Mata bendita;
Maldito é o homem,
Matando uma mata
Que só lhe dá vida...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 09/03/2017
Código do texto: T5936178
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