MÁSCARA EXALTADA
Rosto encoberto em máscara cintilante exalta ser tão inconstante.
Persona de múltiplas personas, nenhuma delas traduz seu real significado.
Pássaro enjaulado.
Ânsia de liberdade rasgando a trama de uma ficcional realidade.
Quem somos em verdade não é a máscara que nos fala nem mesmo que nos define.
Véu roto que cai sobre rostos ensombreados nos trazem
fantasmas do passado.
Sufocando o grito latente numa vertente de emoções contidas e reprimidas no silêncio que se impõe.
Carranca sombria, refratando a luz que não nos guia.
Despe essa máscara! Rompe esse grilhão que te vigia!
Se a farsa é a única via que nos resta... fingirmos não ver o que está a nossa testa.
E de nós não sermos mais do que a máscara nos empresta.
Nada presta então!
Nada presta!