Pedra à pau
Queima em mim ...
os incendios das floretas.
É uma dor sem fim ...
Pai, por quê me restas ?
Me corta profundo
as navalhas da guerra.
Me rasgam no fundo
e meu sangue beija a terra.
Rompe minha cabeça
o som amargo dos gritos.
Que jamais se esqueça:
Sao coracoes aflitos!
Pois esse é o final
de todas as grandes festas:
Pedra à pedra, pau por pau...
Pai, por quê me restas ?
Luiz