Nesses homens, vive.
 
 
Faz claro ainda
onde moram os olhos
plenos de manhãs, flores e arco-íris.
 
Ah vislumbre
que se cultiva aos montes!
Ah poesia! que nesses homens vive.
 
Faz claro ainda
porque amam os homens
 
do amanhã distante,
das manhãs indenes,
de olhar imune.

 
 
Célia de Lima





“Nossos donos temporais ainda não devassaram o claro estoque de manhãs
que cada um traz no sangue, no vento.” (Carlos Drummond de Andrade)