Referencial de antros

E não te acaba a voz e nem a surdeza

Nem acalma a avareza de tua recusa nem a sós

E não acaba tua ideia rija, nem a rigidez que proclama:

Grandezas de pés e nós!

Enfrentastes tudo com elas, não, nunca sem

E não detém com frequência nada, nem algo de pó

E não te abala a voz nem a franqueza

Não te detém na vagueza sem nem um vintém só

E tudo acaba, sabes. Não se abala, ages.

Sem comer nos pratos vazios de ninguém

Com algo de esperteza, sabes

Que interesses são premissas amarradas aquém.

Desde que não pode sabes que a surdeza se prende na voz

E sós, recusa a avareza assim, quando acata tua evasão

Não. E não ainda acaba tua ideia que revogou

Bem como a proclamação que o vão deixou.

Poucas rixas rijas são cantos audíveis e não, não centros

Tentos de intenção, cortejos de antros. E eles são tantos!

Audição é paixão por agito, se cogito,

Avolumo sem grito e exito por quanto que habito.