Poesia das ruas
Eu componho a poesia das ruas
Com meu corpo, voz, palavras
Sou mais uma na multidão das lutas
Contra o sistema que nos quer escravas
Nas trincheiras dessa guerra nossa arma é a união
Nossa arma é caneta e papel
Nossa arma é educação
Lutamos sob azulado céu
Lutamos com o coração
Nas trincheiras já perdemos tantos Andersons, Marieles, Amarildos? Quantos mais?
Brumadinho e Mariana
Viraram rios de lama
Nas trincheiras o governo vende nosso Brasil
E coloca trabalhador na ponta do fuzil
Degrada o ambiente
Vai contra a ciência e mente
Se liga minha gente
Querem nos fazer acreditar que é bom trabalhar até a morte
E que viver na miséria é a nossa sorte
Querem vender a educação – direito básico do nosso povo
Querem que sejamos colônia extrativista de novo
Uma neo colônia vendendo a vida por moedas que nem ficam em nossa mão
Enquanto poucos lucram,a grande maioria é atirada ao chão
Queria falar de amor, mas não consigo
E usando meu singelo dom eu sigo
Chamando minha leitora, meu leitor
Pras ruas que são as trincheiras dessa guerra
A união vence, nunca erra!
Vamos Enfrente porque a luta é a poesia
Que a gente constrói todo dia!
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