Deixa estar
Vida! Vida, minha cara!,
que quase te compadeço.
Tão clara que te enluara
é a flor que te ofereço.
Deixa ser; o que se ajusta
do que passa, em vendaval...
do que descamba e se entulha
em monturo habitual.
Deixa estar; o que é preciso.
O que escancara, clareia...
Move céus, mares, areias
para se fazer explícito.
Viva, cara, o que nos blinda
a consciência, outros afins,
e o que mais restar ainda
pra justificar os fins!
Célia de Lima
"Somos todos responsáveis"
Vida! Vida, minha cara!,
que quase te compadeço.
Tão clara que te enluara
é a flor que te ofereço.
Deixa ser; o que se ajusta
do que passa, em vendaval...
do que descamba e se entulha
em monturo habitual.
Deixa estar; o que é preciso.
O que escancara, clareia...
Move céus, mares, areias
para se fazer explícito.
Viva, cara, o que nos blinda
a consciência, outros afins,
e o que mais restar ainda
pra justificar os fins!
Célia de Lima
"Somos todos responsáveis"