CHEGA DE TANTA VIOLÊNCIA!
Não quero ser refém de ninguém
Quero andar tranquilo
Ir além
Dos muros, dos vidros blindados
Não sou eu quem deve estar aprizionado!
Deixe-me subir e descer o morro
Quero entrar e sair
Sem pedir socorro
Quero poder crescer e prosperar
Quero ter minha chance
De viver e aproveitar
Chega de tantas balas perdidas
Troque sua arma por um prato de comida
Busque um emprego e profissão definida
Chega de abusar e de brincar
Com a nossa vida
No noticiário da televisão
Mais um corpo jogado
Sangrando no chão
Na porta do banco
Na porta da escola
Será a minha vez agora?
Na porta de casa
Na parado do "busão"
Serei mais um nessa multidão?
Tem que parar!
Tem que parar!
Essa violência sem limites
Não pode continuar.