CHEGA DE TANTA VIOLÊNCIA!

Não quero ser refém de ninguém

Quero andar tranquilo

Ir além

Dos muros, dos vidros blindados

Não sou eu quem deve estar aprizionado!

Deixe-me subir e descer o morro

Quero entrar e sair

Sem pedir socorro

Quero poder crescer e prosperar

Quero ter minha chance

De viver e aproveitar

Chega de tantas balas perdidas

Troque sua arma por um prato de comida

Busque um emprego e profissão definida

Chega de abusar e de brincar

Com a nossa vida

No noticiário da televisão

Mais um corpo jogado

Sangrando no chão

Na porta do banco

Na porta da escola

Será a minha vez agora?

Na porta de casa

Na parado do "busão"

Serei mais um nessa multidão?

Tem que parar!

Tem que parar!

Essa violência sem limites

Não pode continuar.

Elbert Almeida
Enviado por Elbert Almeida em 13/10/2007
Código do texto: T692121