INDIG-NAÇÃO

Há muito venho pensando

Na situação do povo desta nação

Que segue sem rumo, braços dados ou não!

Em busca de um futuro, sonhando!

Com saúde e educação

Mas encontra insegurança

Na violência constante

vivida a cada instante

Bandido matando inocente

Policial fingindo matar ladrão

No entanto andam juntos

Neste barco sem direção

Entre os poderosos da nação

Não existe corrupção

Trabalham noite e dia sem parar

Arrumando jeito de sua conta engordar

Sua majestade onipotente

Também conhecido como presidente

Desconhece todos os fatos

Acreditando que são apenas boatos

Certo, sempre esteve o Vandré.

A cantarolar sua indignação.

“Há soldados armados, amados ou não

Quase todos perdidos de armas na mão

Nos quarteis lhes ensinam uma antiga lição

De morrer pela pátria e viver sem razão...”

Assim, também nos encontramos!

Perdidos, indignados e com razão!

Depois de mais de quinhentos anos

Ainda não encontramos o rumo desta nação.