...PELO BRASIL?

É o gado, é a faca, é o corte

O milho, o sino, a argola

A grama, o cercado, o curral

E a insciência que os devora

Assim, é o rebanho tão cego

Pronto ao abate e à servidão

Peões tão dispostos à guerra

Vivendo à mercê da emoção

Água e milho, alimentos diários

Somados a pouca ração e farelo

Estão dispostos a sujar as mãos

E dizem, ser por verde e amarelo

Assim, é o gato tão cego à lâmina

Que lhe fere a pele sob o pescoço

Sem nada entender, põe-se à frente

A usar a carne para encher o poço

É o galo, é o gado, é o corte

Dá ração e água ao churrasco!

Do sangue à bandeira e à loucura

Defensores? Marionetes do carrasco!

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 25/05/2020
Código do texto: T6957315
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