A ÁGUIA AMERICANA

Natal, 22 de maio de 2007.

As garras da águia rapinam o mundo inteiro

Em vôos secretos e em mergulhos certeiros.

Seu bico de faca esburaca coisas e gentes,

Seu olhar cego não enxerga civis inocentes.

A Águia beligerante é mais que uma fera,

É máquina mortífera, que insana, vocifera.

Num tempo de bruxa em que a maldade impera,

A cobiça esdrúxula se alimenta de gente na guerra,

O azul se encobre de vermelho pelo cobre velho,

Enquanto o mundo explode, a ONU é só tédio.

Mentira, farsa, dissimulação e a vil covardia

Em dias prosaicos de mentiras vagas, vadias.

A carnificina nas oficinas do Tio insano

Vai virar toneladas de grosso petróleo

E em bases de estratégico e torpe engano

Procede-se o roubo em forma de espólio.

É assim que se faz à maneira Americana

A liberdade converter-se em cela, em cana.

Poesia a sair no meu próximo livro: “Imarginário”

Marcos Cavalcanti
Enviado por Marcos Cavalcanti em 25/10/2007
Código do texto: T709422
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