O HOMEM DOS MUROS

O homem dos muros

É um ser sombrio,

Sua imagem causa arrepio

E gera confusão.

O homem dos muros

Grita e divide

E com força Insiste

Em mais desunião.

O homem dos muros

É uma grande desgraça

Incita arruaça

Morte e destruição.

O homem dos muros

Nem parece um homem

A razão e o senso somem

Na sua louca ambição.

O homem dos muros

É um menino mimado

Birrento e enjoado

O caos é a sua motivação.

O homem dos muros

É o pior presidente

Não gosta de gente

Não tem empatia nem coração.

Coitado do mundo!

Que dano profundo

Se um outro discípulo

Medonho e ridículo

Pudesse aparecer!

Coitado do mundo!

Que dano profundo!

Se um louco varrido

De pedra cingido

Pudesse crescer!

Ainda bem que no Brasil

Um país muito gentil

Isso não há de suceder!

Aqui o buraco é mais embaixo!

Tão incerto e tão escuro

Que não dá nem pra ver!

Coitado do mundo

Que dano profundo

Se outro homem dos muros

De atos impuros

Pudesse aparecer!

Não haveria mais poesia

Seria tudo monotonia

Difícil sobreviver!

Mas enquanto for possível o poema

Mas enquanto for possível a escrita

A palavra liberdade estará em cena

A palavra resistência terá vida!

CAMPISTA CABRAL
Enviado por CAMPISTA CABRAL em 11/01/2021
Código do texto: T7157445
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