JUGULAR

Julgo sim, por não aceitar

Que o mundo viva em guerra

Que o homem abomine seu irmão

Que a paz seja ignorada

Que o candeeiro se apague

Sob o teto de nossa tenda

Que a morte seja a receita

Para alguém em desatino

Palavras soltas se espalham

Tal qual as folhas secas de outono

Que ficam a mapear o caminhar

De traçados sem destinos

Porém um vento sorrateiro

Na esquina a espreitar

O caminhar do andarilho

Que, com suas vestes maltrapilhas

Segue seu rumo itinerante

Em busca de um sol, talvez

De uma sombra escondida

Quem sabe perdida, riscada

Na geografia de sua história

Inquietações

Necessárias expelir

Um grito de liberdade

Desejamos paz...

Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 09/05/22

valmir de sousa
Enviado por valmir de sousa em 10/05/2022
Código do texto: T7513008
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