Cães de Guerra
Algo que remete aos "pútridos cães de guerra", e talvez as pessoas que se deixam levar nos dois rios da perdição: a vaidade e a crueldade. Não sou Paul Verlaine, não sou Drummond de Andrade, não sou Byron, e muito menos Bocage. Sou Gabriel, um ex-medíocre adolescente reprimido e tímido.
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Suas mentes são grotescas
seus corações vazios
suas tristes essências só pensam
Em sangrentos rios
Sua ignorância mútua
Vive em constante demasia
E bárbarie para eles
É uma nona sinfonia!
Marchem, cães
Matem milhões
Afinal vossas almas
Estão presas em grilhões
Teu horror à vida
É toxina mental
E sua empedernida essência
É a de um selvagem animal
A ignorância os vela
Em um fluxo constante
Acredite, só sabem viver dela
Marchem, cães
Lancem ao mundo tua podridão
Demonstrem já que não mais existe razão