Apocalipse urbano
Apocalipse Urbano
Leio o jornal e as notícias,
São como navalhas carnívoras
Sedentas por sangue!
Ligo a televisão e a programação,
Fere-me os olhos com o pus hipotético
Da desgraça humana!
Vou à janela e vejo pessoas,
Comendo sobras de lixo
Como se fossem bichos!
Saio de casa atordoado
E vejo bichos de aço,
Devorando suas presas
E as vomitando em cada parada!
Seres maléficos da existência humana!!!
Mais surge do nada.
Do caos e do cimento
Uma rosa desbotada
Não tem cheiro, não tem cor!
Mais rompeu o concreto.