Guerra Civil

Grato ao ditador, eu grito.

Dar a vida pela pátria! Guerra civil.

Antes passamos em casa de Papai e mamãe!

Para desentortar o que está torto.

Lá a cor é vermelha.

Vamos pintar tudo de verde e amarelo e sangue,

quem sabe cores nefastas.

Grato ao Ditador, eu grito.

Vamos antes, passemos em Araçatuba,

No vulgo, ” Industrial ”, para calar a voz de adolescentes!

Todos iludidos por professores lunáticos,

lá as cores são verde, vermelhas e azuis

e bronze e chumbo e roxo e terra sepulcro.

Não caiada, mas cores coloridas!

Disseram, lá, contaram a história

Adolf, Mussolini, “Che quer Vara”

Proibido política! - gritaram nos corredores!

Professor surtou, professor amor, dor e silêncio!

Comunidade, comum, na justiça buscou ,

Calar o medo, silenciar o silêncio, disse a justiças:

Mariele, fica quieta, Mariele calou,

E Adolescentes amordaçou...

Guerra civil, quem será o inimigo,

Dizia o Titãs: Papai, mamãe, titia,

Almoçam juntos todo dia...

Fábio da Silva Tamburi
Enviado por Fábio da Silva Tamburi em 17/03/2023
Reeditado em 10/04/2023
Código do texto: T7742547
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.