Elo nº 4 - Preto

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Por anos a fio,

Os braços, engrossados,

Buscando em um rio,

O que estava ao meu lado!

Perdi o tesouro,

Que a vida me deu.

Remei como um mouro,

Filho, mulher, nada restou de meu!

Perdi o rumo e o destino.

Troquei de labor e de praia,

Mas conservo o sorriso menino!

Vivo o amor, o ódio hiberno.

A vingança é o prato da tocaia,

Que esfrio no fogo do inferno!

(elo n°. 4 de Corentes da Liberdade)

Eloy Fonseca
Enviado por Eloy Fonseca em 16/12/2007
Reeditado em 31/12/2007
Código do texto: T780194
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