Elo nº 4 - Preto
Navegando
Por anos a fio,
Os braços, engrossados,
Buscando em um rio,
O que estava ao meu lado!
Perdi o tesouro,
Que a vida me deu.
Remei como um mouro,
Filho, mulher, nada restou de meu!
Perdi o rumo e o destino.
Troquei de labor e de praia,
Mas conservo o sorriso menino!
Vivo o amor, o ódio hiberno.
A vingança é o prato da tocaia,
Que esfrio no fogo do inferno!
(elo n°. 4 de Corentes da Liberdade)