CAMBÉ (Homem do mato-Tupi-Guarani)

Os escritores e poetas cantaram aqui

A beleza rara, laureada pelos cocais,

Nossa herança,

Nosso povo de raiz.

O impossível amor de Peri e Ceci,

Da tribo guarani!

Iracema da tribo tabajara,

Que o coração do homem branco, abrasara.

As Filhas das Florestas, aqui cantadas,

Nem imaginavam que pelo homem branco

Iriam ser caçadas,

Teriam sua gente escravizada e torturada.

Fugiram de suas terras,

Invadidas por seringueiros,

Exploradores, estrangeiros,

de todas as guerras!

O homem branco - Cara, cari, carió

Que os dizimaram sem ter dó,

que suas terras roubaram

Que suas crenças e Deuses, condenaram.

Vivem no Brasil, como se fossem refugiados

Mas são os donos da terra

Deles são as matas. são filhos da pátria.

o canto, as cores nessa Terra mátria!

Tupã lhes deu esse presente.

Sabedoria, força e vigor.

Têm sido devastados, mas sobrevivem,

Pois foram forjados na dor!

Não destruam nosso povo,

Somos deles descendentes,

São nossa gente; são renovo,

Nessa floresta de sobreviventes.

Suas mãos trabalham a terra,

Preservam nossas florestas,

Deixem seus filhos nascer,

Não os impeçam de crescer.

O olhar inocente e atento, se agita,

Quando essa gente do garimpo grita,

Para lhes escravizar, de suas mulheres abusar,

Lhes tiram a vida, e abrem nas matas, feridas.

Não contaminem nossa água,

Não derrubem nossas palmeiras

Nós somos a gente primeira

Habitávamos a terra de riquezas e verdores.

Não é possível que esses senhores,

Não tenham em suas casas amores,

Em suas vidas, seus filhos,

Que sintam em nosso olhar as mesmas dores.

Nos abusam, nos ferem, nos matam

Destroem tribos,

Trazem doenças com seus abusos

E nossas crianças, maltratam.

Assassinam as matas e nossos defensores,

A natureza geme e grita por socorro.

É nosso clamor, que nesse momento se faz oportuno,

Pela vida de Dom Philipe e Bruno????

25/06/2023

solange lisboa
Enviado por solange lisboa em 27/06/2023
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