BOLSONARO, O 38* MALDITO

Nada mudou, blasfêmia no labirinto,

mentiras engolindo verdades,

extremismo versus absinto,

escolhas erradas deságuam em desastre.

Não que tudo fosse belo,

mas a esperança era acessível,

futuro e descanso incerto,

coração opaco não perceptível.

Tortura premiada, amável ditadura,

os benfeitores saíram das cavernas,

o ódio retraído dos incautos é armadura,

empatia fugaz, sepultada nas tabernas.

Demagogia acima de tudo,

nepotismo acima de todos,

arrependimento dando frutos,

idolatria com alarde e engodo.

Paz, desordem ou armas?

Falácia que envergonha Cristo,

contradição febril que mata...

ignóbil que fez o 38 maldito.