Os Frutos da Guerra
Entre trovões, lampejos e destroços,
A manhã acordou triste, chorando
Agarrada ao seio da guerra que oferece
Destruição, angústia, aflição e morte.
E as lágrimas da nação alaga o derredor.
E a raiz da dor pungente se esparrama
Pela terra causando a tristeza
Gerada pelas sementes da guerra.
E os homens tentando encontrar vida
Alimentam a morte tão desnecessária.
Enquanto os donos dos tesouros se agarram
Ao trono do poder que a todos destrói.
Na tenebrosidade do dia a dia, entre túmulos,
A história vai bebendo o sangue dos inocentes
Que sofrem a falta de respeito pela
vida
E pela morte entre os sonhos massacrados.
No berço da ambição dormem os heróis
Que descansam o seu prazer em lutas
Onde eles são invisíveis espectadores.
São eles os inimigos do seu próprio povo
Que são escravizados, saqueados e mortos.
Homens heróis que semeiam as sementes
Que geram os frutos da guerra!