Muita conveniência, pouca convicção

Eu vejo um movimento tão claro de que agora tudo vale, tudo pode...

E aí de quem não seguir o "novo senso comum", cenário que ninguém acode.

Malabarismos argumentativos são capazes de relativizar os tópicos mais absurdos,

Daí simplesmente é você quem tem de mudar a conversa, trocar o assunto.

Em uma sociedade em que os extremos são tão comuns, alguma convergência se torna

absolutamente impossível...caiu por terra aquela história de "todos somos um"?

A obesidade, por exemplo, passou de doença a "respeito a diferença"...pobre crença.

Pois esse autor que já pesou 120 kg em determinado momento da vida,

e resolvi encarar de frente o problema.

Agora é normal ter uns trinta e tantos anos nas costas, deixar o bebê com os avós,

e sair para fumar maconha com os amigos.

Daquelas pessoas que envelhecem mas não amadurecem, comportamento típico.

Eu vejo muita conveniência e pouca convicção...

E se você errar, e errar feio, lá vem aquela mão pra te afagar e deixar em paz

teu "pobre coração".

Tá na hora de assumir os próprios erros, reconhecer os acertos, e procurar,

incessantemente, a tua melhor versão.

Que seja de coração.

Escolha estar acompanhado de quem te faz crescer.

Há quem te atrase demasiadamente, mas está lá, rindo com você.

Creio que um dos melhores sentimentos é se olhar altivo e orgulhoso de si mesmo

no próprio espelho.

Sejamos mais claros e incisivos para uma melhora sinuosa da própria existência.

Que pouco a pouco, dia a dia, a gente possa ser mas convicto do que é,

e menos conveniente para quem não quer.

Paulo Orlando Iazzetti
Enviado por Paulo Orlando Iazzetti em 16/04/2024
Código do texto: T8043047
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