Amor de Borboleta Negra

Menina branca de neve...

O nome era algo cortante...

Não caminhava como quem deve,

Era assim, noite e dia, esvoaçante!

Desfilava de cabeça erguida,

Atiçando almas, amores e ciúmes,

Embrenhou-se na mata da vida,

Vestida em capa de puro negrume!

Vaidade é roupa da lagarta voante,

Que de flor em flor sempre errante,

Abre caminhos a outros passantes!

Chegaram e partiram, de todas as cores,

Mas primeiro amor é quem vive as dores,

Vê as alegrias e não segue os retirantes!

Eloy Fonseca
Enviado por Eloy Fonseca em 31/01/2008
Código do texto: T841525
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