Amor de Borboleta Negra
Menina branca de neve...
O nome era algo cortante...
Não caminhava como quem deve,
Era assim, noite e dia, esvoaçante!
Desfilava de cabeça erguida,
Atiçando almas, amores e ciúmes,
Embrenhou-se na mata da vida,
Vestida em capa de puro negrume!
Vaidade é roupa da lagarta voante,
Que de flor em flor sempre errante,
Abre caminhos a outros passantes!
Chegaram e partiram, de todas as cores,
Mas primeiro amor é quem vive as dores,
Vê as alegrias e não segue os retirantes!