Esquizofrênicos

As pessoas decaem

Mais rápido que os templos

Sacerdotes continuam tentando

Explicar-me o efêmero.

Eu tento entender

“Aquilo que é assim mesmo”

Em um oceano, navegando a esmo.

Perdido em um mar infinito.

Existem duas naturezas

Não posso ser livre

No calor da religião, no frio do Estado

Não posso ser livre em meu existencialismo vazio.

Na escravidão não há progresso.

Na dualidade não existe consenso

Não existe união entre céu e terra

Sem que uma arvore seja coluna.

Estou sufocado em um sonho

Que contem duas faces

Olhando para um abismo

Que em silencio somente me observa.

Estilhaçado por vários eus

Encontro a verdadeira dor

Os verdadeiros esquizofrênicos

São aqueles que não conhecem o amor.

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