O fim da vida
Rios de tristeza eu naveguei
Procurando por uma passagem no tempo
Só encontrei portais trancafiados
Mergulhei até onde minha respiração aguenta
E não encontrei nada.
O escuro sangrento responde por maldade
As paginas sagradas dos livros dos homens
Dorme em meio a lua tranquila
Respirar é proibido em meio ao caos.
Vejo uma criança natimorta
Chorando lagrimas de sangue
Ao tumulo reza por salvação da alma
A alma bebeu da taça proibida
Um sopro do vento bate em direção ao luto
Um grito desesperador ecoa
até os confins dos mares melancólicos.
A vida aqui termina
E nada me resta a fazer
A não ser chorar e pagar pelo preço
O preço cometido por maldade.
15-01-2007