Rosa Negra

Um sopro congelante soa lentamente

murmúrios desconhecidos

flores de um coração fulgente

bate em direção do amor perdido.

E uma sombra tímida preenche

a falta de luz da lua dormente

se esconde entre as fendas secretas

na noite que mais uma vez se completa.

Uma pétala negra se esvoaça

e em meu peito se estilhaça

deixando a marca da maldade

que se embora foi e deixou saudade.

Recordo agora de um dia tê-la plantado

nos jardins oculto do passado

agora ela traz o silencio dos mortos

que em mágoas revive os corpos.

E a sombra que vagueia na escuridão

toma minha alma e o meu coração

e a rosa negra brotará na imensidão

trazendo mais uma vez sua maldição.

Rosas negras de um amor envenenado

pelo espinho do pecado

no leito de dor

um amor se abrochou.

Uma alma errante

num sepulcro constante

que em versos lacrimejantes

descreve outra rosa cintilante.

Dionisio Jovovichh 03/07/2007

Dean jovovichh
Enviado por Dean jovovichh em 07/12/2014
Reeditado em 18/01/2015
Código do texto: T5061893
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