A Dama Inexistente.
Você era a primeira dama nas minhas poesias,
Em tempos que, nem eu mesmo sabia.
Você é a estrela, que minha manhã irradia
Mesmo quando recordo em agonia...
Na noite fria, as águas caiam do céu
E eu apático, observava seu véu,
Seu rastro de perfume, doce como mel,
Dissipando na escuridão do meu féu...
Amaldiçoou-me com teu beijo,
A vagar, pelas sombras em desejo,
De te-la na noite em cortejo.
Sigo a lua e olho o norte...
Com tudo, será que é sorte?
Liberto da vida, vivendo a morte...