A Dama Inexistente.

Você era a primeira dama nas minhas poesias,

Em tempos que, nem eu mesmo sabia.

Você é a estrela, que minha manhã irradia

Mesmo quando recordo em agonia...

Na noite fria, as águas caiam do céu

E eu apático, observava seu véu,

Seu rastro de perfume, doce como mel,

Dissipando na escuridão do meu féu...

Amaldiçoou-me com teu beijo,

A vagar, pelas sombras em desejo,

De te-la na noite em cortejo.

Sigo a lua e olho o norte...

Com tudo, será que é sorte?

Liberto da vida, vivendo a morte...

Ailes Noires
Enviado por Ailes Noires em 19/12/2014
Reeditado em 29/12/2014
Código do texto: T5074896
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