O coração e suas Trevas

No relaxamento cardíaco da pena

A vida caracteriza sua escuridão

Destas trevas qual paz não é amena

Vivo feito anfísbena para a desilusão.

O sublevantamento dionisíaco do vinho

Onde os olhares se desvirtuam na arena

Contemplam a multiplicidade do caminho

Quais as almas são divididas sem pena!

Eu e o vazio nos levantamos para a porta

Na gélida condição da insensibilidade

Qual nem a epinefrina já nos conforta.

As palavras lançadas sob a realidade

São escravas traçadas pelas almas mortas

Fazem sentimentos perderem a potestade.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 22/04/2016
Código do texto: T5613444
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