Almas Errantes

Espectros, uivantes igual lobos á noite de luar

Almas atormentadas, seus passados ainda pendente

Bebem com nós !

Deguste, e nos diga o que lhe dilacera ?

Estamos bêbados em campo santo

De almas profanas

Aqui, onde tudo morre

E só a alma nasce

Florescendo-se a fora do corpo definhado

Ouro, tesouro e fortunas

Tudo aqui desaparece e é ocultado pelas trevas

Iluminando-se por fracas chamas crepitantes de vela

No escuro

Acalma-te

Alma que vive na lama

Se retorce como vermes em raios solares

Beba, fume... Acalma-se

Com velhos hábitos de carne

Nicolas Carvalho
Enviado por Nicolas Carvalho em 01/05/2016
Código do texto: T5621552
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