Almas Errantes
Espectros, uivantes igual lobos á noite de luar
Almas atormentadas, seus passados ainda pendente
Bebem com nós !
Deguste, e nos diga o que lhe dilacera ?
Estamos bêbados em campo santo
De almas profanas
Aqui, onde tudo morre
E só a alma nasce
Florescendo-se a fora do corpo definhado
Ouro, tesouro e fortunas
Tudo aqui desaparece e é ocultado pelas trevas
Iluminando-se por fracas chamas crepitantes de vela
No escuro
Acalma-te
Alma que vive na lama
Se retorce como vermes em raios solares
Beba, fume... Acalma-se
Com velhos hábitos de carne