A MULHER E OS PONTEIROS DO TEMPO

Tu que se vais pelos ponteiros do tempo

Que caminha dentre cada hora assassina

Marcando sempre tão claramente

O frio que congela minha espinha.

Tu que se vais pelo soprar do vento

Caminha entre lembranças esquecidas

Arrancando sempre tão friamente

Cada pulsar deste músculo em carne viva.

Entao vá, de forma eterna para o relento

Dorme enfim em outras paixões queridas

Apagando aos poucos tão facilmente

Ultimo resquício meu levado de vida.