Os últimos ecos do silêncio

Sôfregas notas sorumbáticas

Desfilam e enaltecem a mia tez

Lágrimas carmins, gotejam hemácias

E adubam flébil a mia insensatez

Aos nacos a mente delirante

Pelos neurônios trafega dorida

Planjes sanguífico, este vate infante

Resfolega trôpega, a dor sucumbida

Um pesar pungente aflige o cerne

E me faz jazido ao frio rebento

A estação outoniça incita a verve

Desfecha em rimas, o cruel lamento

Antes dúctil, o meu receptáculo

Agora gélido, se refaz lesivo

A dor perfaz num rio nectário

Espírito caótico e enfurecido

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 14/03/2022
Código do texto: T7472248
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