‡...Penumbra...‡

Aquela pálida bruma que despencou

Irrorava os meandros oblíquos de mim

Mergulhava num vale abissal e ostentou

As hidras esfaimadas daquele jardim

Donairosa presença e impactante

Era a voz soturna a qual m´apeteceu

Canção efusiva, indômita e infante

Sombria femínea dos olhos meus

Pela noite, entronada em teu sólio

A penumbra se apresentava hialina

Esfaimada serpente, a tomar o espólio

Pompeias perdidas por idas sofridas

E na planura de meus pensamentos

Acabrunhado em pompas na mátria treva

Notava a rutilância dos tormentos

Estridulosos sonidos de mias eras

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 06/07/2022
Código do texto: T7553546
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