†...Tragédia Nosferata...†
Deitado exânime em seu sepulcro
Jazido naquela esquife a sofrer
Exalava aos vermes o olor pútrido
De sua última vida, até o fenecer
Por amor plangeu lágrimas rubras
Do sangue oleoso e coagulado
Exaurindo da nédia pele e plúmbea
Findado no etéreo dizimado
Sua enxovia agora é a negridão
A habitar na mente vazia
Sugada pela morte d´uma paixão
Sua donzela, aquela idolatria
Anterior ao funeral do coração
O lume acendeu naquele peito
Abstraindo a recôndita sofreguidão
A cabalar sua vida ao tormento
A amada sempiterna damejada
Plangia seus versos d´amor
Pois sabia que a besta renegada
Jamais retornaria ao seu fervor
Findado fétido naquele sarcófago
As larvas famélicas o corroíam
E assim iniciava o seu monólogo
Em pensamentos que o contorciam
Na cor, da dor, d´amor
A tragédia por ali findava
No suicidar em nímio ardor
Silenciava ao eterno, besta noctívaga