†...Lágrimas de pó...†

Silencie a lutuosa dor de meus prantos

Ó, magenta espectro da escuridão

Cale os veludíneos corvos e seus cantos

Sou cândida arte d' antiga sofreguidão

Adoeça as veias marejadas saltitantes

Essas a transcreverem a mia sina

Sumarenta merencória bruxuleante

Assopre a ardume chama que vacila

Lágrimas de cascalho se derretem

Aos meandros ocultos do abismo

Oco vazio, qu' aos neurônios adoecem

Uma obsidiana adornada em calafrio

Apague os gélidos lamentos obscuros

Desenhados na espessura de mia tez

Cerre meus olhos rasgados, moribundos

Findados aos pálios, pela pálida morbidez

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 26/07/2022
Reeditado em 26/07/2022
Código do texto: T7568626
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.