Gargalhadas sem fim

A Morte pediu-me metade da minha vida

Exclamei: "por que disso?"

Logo após a brisa me sussurrou

No entanto de nada adiantava

O som era uma simples gargalhada

No começo confesso, eu não a entendia

Porém, ao observar-me o relógio

Soou novamente a maldita risada

Nesse inóspito lugar, será que estou beirando o caminho da loucura?

Outrora estava escrito em minha consciência

Caminhe até o seu pesadelo

Possuindo um objeto afiado

em suas delicadas mãos

Meu corpo demonstrava interesse em enterrar

esse ser que me persegue desde a infância

Com as mãos trêmulas e sedentas por vingança

Outra vez ele aparece diante de mim

Com um simples movimento

Eu ria me banhando em seu sangue

O qual era frio e sem cor.

Henrique Sarmento
Enviado por Henrique Sarmento em 30/09/2023
Código do texto: T7897964
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