Reflexões Sombrias

Nas sombras frias e eternas, reflito,

A alma em tormento, presa no vazio,

Na dança sinistra do tempo maldito,

Reflexões sombrias, sussurros no fio,

A morte se aproxima, vejo seu rito,

E no fim da vida, encontro desafio.

O fim da vida, qual destino incerto,

Em cada suspiro, um eco de dor,

A esperança se esvai, num grito libertador,

Enquanto a tristeza corta como um inverno,

No abismo da existência, sou prisioneiro,

Reflexões sombrias, meu fardo, meu fado.

No silêncio noturno, a angústia se esconde,

Os sonhos desfeitos, em pálidas lembranças,

A solidão, cruel companheira do mundo,

Nas reflexões sombrias, minhas esperanças,

A melancolia me abraça, sem segundo,

E na escuridão, encontro minhas danças.

No abismo da alma, o desespero reside,

A melancolia ecoa em cada pensamento,

A vida se esvai, como um rio que desliza,

Reflexões sombrias, meu último lamento,

Afundo nas trevas, onde meu ser se eterniza,

E encontro na morte, o alívio ao sofrimento.

Nas asas da noite, espero a libertação,

O fim da jornada, sem dor, sem tormento,

Em reflexões sombrias, encontro redenção,

Na escuridão eterna, meu último alento,

A vida se desfaz, em pó e ilusão,

E na morte encontro paz, o fim do meu tempo.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 07/11/2023
Código do texto: T7926994
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