A tua luz não deixem que a roubem

Na sombra da escuridão, onde a energia dança,

Roubada e subjugada, uma triste esperança.

Correntes invisíveis, teias de opressão,

No erro se tece, na negação da razão.

A alma se encolhe, como flor que murcha,

No furor do roubo, a luz se escurece e busca.

Um equívoco profundo, a prisão da verdade,

O certo desafia, na inércia da falsidade.

Em cada suspiro, a energia se esvai,

Nas garras da mentira, a liberdade cai.

Diminuído, tolhido, o ser se encontra perdido,

Na trama do erro, um destino retorcido.

Desperta, clama a voz da consciência,

No coração da verdade, há uma resistência.

Ergue-te, rompe as correntes da ilusão,

No errado se afoga, na coragem se faz ação.

A luz é tua, não deixes que a roubem,

Na poesia da vida, o certo resplandece e acena.

Quebrando as algemas, recupera o poder,

Pois no caminho certo, a alma pode renascer.

Diego Schmidt Concado

Bipolar Poeta
Enviado por Bipolar Poeta em 29/11/2023
Código do texto: T7942873
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