A rua principal

Numa rua tal caiu uma mulher,

Deitada na avenida principal,

Ela foi atravessada por um carro,

O carro estava desgovernado,

Por nada ele foi parado.

A mulher estirada no asfalto,

Viva porém em cores sem ressalto,

Tão triste aquele tal acidente,

Uma mulher pura e inocente,

Inocência ingênua e delicada.

O asfalto estava frio,

O corpo dela parecia gélido e vazio,

A alma se debatia no seu interior,

Gemidos saiam de seus lábios.

Sirenes tocam, ambulâncias chegam,

Desfibrilador, oxigênio, massagem….

Viva! Ela vive! A ciência vive!

Caiu na rua principal, em plena marginal,

Tropeçou num aglomerado de jornal,

Foi levada por ambulância ao hospital,

Se recupera em um quarto normal.

Dart o Gótico
Enviado por Dart o Gótico em 01/04/2024
Código do texto: T8032590
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