O Corvo

Numa noite sombria, entre as sombras dançantes

Um corvo solitário, de olhar penetrante

Pousou sobre o busto, na minha porta negra

Ecoando um lamento como um presságio de guerra

Com suas asas negras, como o manto da noite

Ele encara minha alma, com seu olhar de açoite

Um mensageiro do além, de segredos profundos

Que sussurra em meu ouvido os destinos imundos

"Jamais encontrarás paz", sua voz, sua casca

"Nos domínios sombrios onde a morte abraça

Teu destino é a escuridão, o eterno tormento

Neste mundo gótico, onde o corvo é o lamento."

Assim, o corvo negro, com seu canto sombrio

Desperta os terrores que jazem no vazio

E na noite eterna, entre a névoa e a dor

O corvo é o arauto do destino aterrorizador

Junior Lima (Messias)
Enviado por Junior Lima (Messias) em 04/04/2024
Código do texto: T8034662
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