PATOS

No acre inverno, As larvas comem Os cérebros putrefatos. E, no ácido inferno, As lavas queimam As almas dos patos.

E, nas covas profundas E nos tórridos vulcões, As sombras corcundas Ficam todas confinadas Pelas mais vis razões...

****************************************Muito obrigado ao poeta Jacó Filho pela bela interação.

ETERNO DESCUIDADO

Quem gasta a vida sem evoluir, E volta preso a futilidades, Não sabe o que vem fazer aqui, Sendo servo da materialidade... Transita no céu e lama, Sem ouvir quando lhe ama, Pra com Cristo prosseguir, E cai por fatalidades, Quem gasta a vida sem evoluir, E volta preso a futilidades...

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Vilmar Donizetti Pereira e Jacó Filho
Enviado por Vilmar Donizetti Pereira em 10/05/2024
Reeditado em 10/05/2024
Código do texto: T8060038
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