MONÓLOGO
Monólogo
surdo abismo
de representação.
Pilares invadidos
orgânicos
atrás de vertentes.
Uma manobra
retalhada
curva sem volta.
Insano
tremendo corrosivo
fútil atrito.
Silêncio transitório
efêmera tristeza
furtivos.
O abrigo do monólogo
indeciso
prematuro.
São Paulo, 30 de julho de 2009.