Silêncio imortal

Nesta esmagada sauna inerente

me esparramo na sua solidão precária,

não acendo a luz desta brisa envolvente

que em seu encejo ávido recria este espaço,

figurativo do pleno compasso decadente.

Um caldo de sangue envenenado deserda

esta sua haste nômade e colateral,

pois diante dessa pilha de incertezas irracional,

ligam-se a este crime oculto diante do seu regaço imparcial.

Sangra-me os olhos, que assim desaguam

na plenitude dos desejos imunes da vida,

quero mais dessa couraça anarquista,

para que me gere sonhos nos alvo desta corrida.

Silêncio imortal que envolve meu viver

realça aquilo que esta entupindo minhas veias,

fazendo assim reconstruir a minha desejada

fonte de amor e prazer.

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 13/12/2010
Reeditado em 30/12/2010
Código do texto: T2668986
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