Ah, morrer...

    Ah! Morrer, morrer, mais nada.
   Rolar inocente na  palhada.
   Essencial o choro da rosa
  orvalhando-me a linguagem.
  O arrulho  impassivel do vento.
 Ah, vento... Vento, dancemos
ao som dos nossos segredos.
Morrer, antes que de tédio morra.
Sonhar folhas de sono sobre os telhados.
Navegar no silêncio consentido,
na cumplicidade da noite desvairada.
Ah, morrer, morrer que sem você, tudo é nada!