Na memória

Revirava as gavetas.

Encontrava poemas escritos

em guardanapos de papel.

Guardei raras palavras

fisgada em dicionários

antigos.

Anotava com lápis

e caneta Bic. Hoje

deslizam os dedos

nos teclados...

Acelerados

escrevem pão, água, vinho,

amor, ódio, política e Arte.

Aguardo a edição dos livros

guardados na memória

do computador.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 18/08/2017
Reeditado em 19/08/2017
Código do texto: T6088139
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