Pátria (T78)

O lábaro que ostentas

do céu azul estrelado

as almas que vagueiam

em solos da Pátria varonil

carregando os filhos de teu ventre amado

terra de gigantes mil

terra de ninguém.

Se em teu berço nasci

em tuas terras hão de me enterrar.

Pátria amada

Pátria adorada.

Como mãe, de teus filhos cuidaste

e como filhos desalmados,

de ti não zelaram.

Mas há de erguer a clava forte

e do grito retumbante

tuas forças tirará

e só os que te amam de verdade sobreviverão

e os falsos perecerão.

Pátria amável

Pátria de glórias mil.

Alexandre Brussolo (04/08/1993)