Templários do deficit
Por mais que o deficit avance,
O cinto já se aperta desde o passado
E galopa campo afora
Com seu laço bem apertado
É laço de seda, aberto,
Com duas pontas sobre as costas.
O rubro sinal de guerras,
É feito dos sonhos e revoltas.
Sopram de França e América
Fortes ventos liberais,
Devastando privilégios
De pobres e outros mais.
Em recônditos recantos,
Da burocrática Europa
Transitam já, soltas ideias
de ocultas plateias de outrora.
Estancia de quem já fez, aqui seu quartel.
Soldados, peões e galdérios.
Armem-se valentes combatentes
E postem contra o império.