PODRE ESTÓRIA

Não sou intelectual,

apenas faço poesias.

Sou um sujeito normal,

não tenho muitas manias.

Detesto jiló e quiabo,

é sã a minha loucura.

Enfrentei o diabo,

calado pela censura.

Usei da melhor maneira,

a arma, em mim, escondida.

Palavra era minha bandeira,

a fé, meu ponto de partida.

Daqueles porões, a revolta

me traz, outra vez, podre estória.

Espero que não tenha volta,

pro bem de um país sem memória.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 17/05/2013
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